quinta-feira, 10 de abril de 2014

APRENDEI DE MIM

"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mateus 11:28-30

 Nessa exclusiva referência a respeito de Si como "humilde de coração", Jesus nos apresenta a chave para o descanso que Ele nos oferece. Vivemos na cultura da "autopromoção", da "defesa dos próprios direitos", da "preocupação em ser o primeiro", de "ganhar por intimidação", da incansável busca por "tronos" e uma dúzia de outras agendas a serviço do eu. O que não entendemos é que tal atitude é precisamente o que mais destrói nossa paz. Estamos tão ocupados em nos defender, promover-nos ou manipular outros em nosso favor que nos programamos para uma nova guerra a cada dia. Mas o egoísmo pode ser muita coisa, menos algo novo:

A Grécia dizia: "Seja sábio, conheça a si mesmo."

Roma ordenava: "Seja forte e se discipline."

O judaísmo insistia: "Seja bom e se ajuste à lei."

O hedonismo seduzia: "Busque o prazer e se satisfaça."

A educação orienta: "Seja hábil, expanda seu universo."

A psicologia motiva: "Seja confiante e se autoafirme."

O materialismo apregoa: "Seja possessivo, realize-se em possuir."

O humanismo ensina: "Seja capaz, creia em si mesmo."

O orgulho afirma: "Seja superior, promova os interesses pessoais."

Jesus Cristo ensinou-nos algo diferente: "Seja altruísta, vença o egoísmo, subjugue a inclinação de explorar os outros e 'tirar vantagem em tudo'. Seja generoso, porque, afinal, são os mansos que herdarão a terra." Quando eu penso neste surpreendente Jesus e em Sua desafiadora atitude, tão em descompasso com nossa natureza, eu não posso deixar de balançar a cabeça e sorrir. Em nossa sociedade "ganhe-tudo-o-que-você-pode", o conceito de vitória sobre o egoísmo e ser aquele que serve é considerado uma piada ou tolice.
Paulo, depois de exortar os filhos do reino a nada fazer por partidarismo, considerar os outros superiores a si mesmo, não ter em vista o que é próprio, senão também o que é dos outros (Fp 2:3, 4), desafia-os a nutrir o mesmo sentimento encontrado em Jesus: "Embora sendo Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo" (Fp 2:6, 7, NVI).


Fonte: https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html

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