"Vinde a Mim, todos os que estais cansados e
sobrecarregados, e Eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o Meu jugo e aprendei de
Mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para a vossa
alma. Porque o Meu jugo é suave, e o Meu fardo é leve." Mateus 11:28-30
Nessa exclusiva referência a
respeito de Si como "humilde de coração", Jesus nos apresenta a chave
para o descanso que Ele nos oferece. Vivemos na cultura da
"autopromoção", da "defesa dos próprios direitos", da
"preocupação em ser o primeiro", de "ganhar por
intimidação", da incansável busca por "tronos" e uma dúzia de
outras agendas a serviço do eu. O que não entendemos é que tal atitude é
precisamente o que mais destrói nossa paz. Estamos tão ocupados em nos defender,
promover-nos ou manipular outros em nosso favor que nos programamos para uma
nova guerra a cada dia. Mas o egoísmo pode ser muita coisa, menos algo novo:
A Grécia dizia: "Seja sábio, conheça a si mesmo."
Roma ordenava: "Seja forte e se discipline."
O judaísmo insistia: "Seja bom e se ajuste à lei."
O hedonismo seduzia: "Busque o prazer e se satisfaça."
A educação orienta: "Seja hábil, expanda seu universo."
A psicologia motiva: "Seja confiante e se autoafirme."
O materialismo apregoa: "Seja possessivo, realize-se em possuir."
O humanismo ensina: "Seja capaz, creia em si mesmo."
O orgulho afirma: "Seja superior, promova os interesses pessoais."
Jesus Cristo ensinou-nos algo diferente: "Seja altruísta, vença o egoísmo, subjugue a inclinação de explorar os outros e 'tirar vantagem em tudo'. Seja generoso, porque, afinal, são os mansos que herdarão a terra." Quando eu penso neste surpreendente Jesus e em Sua desafiadora atitude, tão em descompasso com nossa natureza, eu não posso deixar de balançar a cabeça e sorrir. Em nossa sociedade "ganhe-tudo-o-que-você-pode", o conceito de vitória sobre o egoísmo e ser aquele que serve é considerado uma piada ou tolice.
Paulo, depois de exortar os filhos do
reino a nada fazer por partidarismo, considerar os outros superiores a si mesmo,
não ter em vista o que é próprio, senão também o que é dos outros (Fp 2:3, 4),
desafia-os a nutrir o mesmo sentimento encontrado em Jesus: "Embora sendo
Deus, não considerou que o ser igual a Deus era algo a que devia apegar-Se; mas
esvaziou-Se a Si mesmo, vindo a ser servo" (Fp 2:6, 7, NVI).
Fonte:
https://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/medmat/2014/frmd2014.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário