sexta-feira, 31 de março de 2017

# 125

E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Gênesis 1:3


“O homem age como se ele fosse o moldador e mestre da linguagem, quando na verdade é a linguagem que permanece o mestre do homem.”
Martin Heidegger – Poetry, Language, Thought 215.
Há milhares de anos, filósofos, escritores, profetas, e pensadores de diversas áreas discorrem a respeito do papel, da função e da estrutura da linguagem. Tendo como foco desde a semântica até o apparatus social que influencia a maneira como certas palavras se comportam dentro dos mais diversos contextos, o pensar a respeito da linguagem se desenvolveu e evoluiu até Derrida sugerir, através de inúmeros mecanismos de desconstrução, que a linguagem nos conduz ao abismo do nada, porque, afinal, sem linguagem, nada podemos dizer a respeito da linguagem. Ainda assim, a Bíblia oferece uma possível perspectiva sobre a natureza e a função da linguagem.
Gênesis 1 indiretamente fala a respeito de linguagem. No princípio DEUS cria os céus e a terra e esta criação ocorre através da PALAVRA. A ligação entre PALAVRA e REALIDADE –o quebra cabeça dos filósofos de todos os séculos– chama à atenção. A linguagem não é usada meramente para informar, mas para fabricar a própria natureza da realidade que nos cerca. O ato de pronunciar “haja luz” de fato criou a realidade da luz. Nosso acesso à realidade desde então é através da linguagem. A linguagem –como também o tempo– são condições que precedem a própria existência da raça humana. Antes do nosso tempo e de nossa linguagem já havia tempo e linguagem. A escuridão do mundo anterior à criação é quebrada pela luz que surge através do ato de falar. Como a frase de Heidegger indica, ousado é o homem que pensa ter controle da linguagem. Quanto mais ainda dentro do contexto bíblico em que é através da linguagem em que toda a natureza se fez. A linguagem precede e condiciona todas as outras instâncias e manifestações, inclusive de linguagem.
Mas existe outro ponto, aparentemente não tão discutido atualmente, ainda referente à linguagem. É mais comum colocarmos a ideia da “fala” ou “revelação” de DEUS dentro de discussões relacionadas à “autoridade das Escrituras” ou hermenêutica (contextos naturalmente teológicos). Há, porém, algo escondido em meio ao óbvio, que, talvez por este motivo, raramente consideramos: quando DEUS fala, DEUS revela.
Revelação não é o que DEUS faz com a linguagem, mas a natureza da própria linguagem. O que antes estava oculto, escondido, e invisível se torna visível/exposto através da fala. O uso divino da linguagem, que através da fala se revela, pode e deve ser uma das maiores descobertas para um mundo que gira ao redor do ato de “falar por falar”. A intenção e real presença que a fala pode oferecer é perdida num mar de comunicação sem intenção ou intencionalidade.
Se a fala de DEUS produz luz (sem a qual nada pode ser visto) na escuridão, assim também nossa fala deveria trazer à luz nossas intenções e quem somos, deveria ser também meio de nos revelarmo-nos em nossa essência. É através da intencionalidade do uso da fala como revelação que sabemos que estamos diante de outros seres humanos, e diante de um DEUS que também revela ao falar.
Mas semelhantemente a Israel, a humanidade hoje também treme diante de palavras que revelam, quer sejam estas palavras as que procedem da boca de DEUS ou de seres humanos. Estamos acostumados, até, a usarmos palavras para esconder quem somos ou o que pensamos. Nos escondemos atrás do medo da realidade, da real presença do outro, e perdemos a oportunidade de experimentar a verdadeira beleza e mistério da linguagem: a possibilidade de nos revelarmos.
Fonte/Base: http://terceiramargemdorio.org/texto/125/

quinta-feira, 30 de março de 2017

O TESTEMUNHO DA VERDADEIRA LUZ

E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
E viu Deus que era boa a luz; e fez Deus separação entre a luz e as trevas.
Gênesis 1:3,4


Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.
Disseram-lhe, pois, os fariseus: Tu testificas de ti mesmo; o teu testemunho não é verdadeiro.
Respondeu Jesus, e disse-lhes: Ainda que eu testifico de mim mesmo, o meu testemunho é verdadeiro, porque sei de onde vim, e para onde vou; mas vós não sabeis de onde venho, nem para onde vou.
Vós julgais segundo a carne; eu a ninguém julgo.
E, se na verdade julgo, o meu juízo é verdadeiro, porque não sou eu só, mas eu e o Pai que me enviou.
E na vossa lei está também escrito que o testemunho de dois homens é verdadeiro.
Eu sou o que testifico de mim mesmo, e de mim testifica também o Pai que me enviou.
Disseram-lhe, pois: Onde está teu Pai? Jesus respondeu: Não me conheceis a mim, nem a meu Pai; se vós me conhecêsseis a mim, também conheceríeis a meu Pai.
Estas palavras disse Jesus no lugar do tesouro, ensinando no templo, e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora.
https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/8João 8:12-20

quarta-feira, 29 de março de 2017

E DEPOIS?

Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Mateus 16:26

Um professor conversava com um rapaz que havia concluído o Ensino Médio.
E agora, o que você vai fazer?
- Vou tentar o vestibular – respondeu o aluno.
- E depois? – Perguntou o professor.
- Vou cursar medicina.
- E depois? – Continuava o professor insistir na mesma pergunta que não queria calar.
- Após concluir meu curso, fazer o doutorado?
- E depois? - Insistia o professor.
- Quero ser um médico famoso e pretendo ganhar muito dinheiro na minha profissão.
- E depois?
- Vou construir a minha mansão.
- E depois?
- Vou me casar.
- E depois?
- Quero ter muitos filhos.
- E depois?
- Vou me aposentar e viver a vida tranquila numa mansão à beira mar ao lado da esposa, dos filhos e dos netos.
- E depois?
- Depois, eu, eu... eu acho que vou morrer.
- E depois que você morrer? - Perguntou o professor pela última vez.
- Depois eu, eu.... Ah, eu não sei!...


Fonte/Base: http://comunidadeadventista.blogspot.com.br/search/label/Serm%C3%A3o

terça-feira, 28 de março de 2017

UM TRONO EM CADA CORAÇÃO

Assim, habite Cristo no vosso coração, pela fé. Efésios 3:17.
Deus nos comprou, e exige um trono em cada coração. Nossa mente e corpo devem estar subordinados a Ele, e os hábitos naturais e apetites devem ser subservientes às mais altas necessidades da alma. Mas não devemos pôr nossa confiança em nós mesmos nesta obra. Não podemos com segurança seguir nossa própria orientação. O Espírito Santo precisa renovar-nos e santificar-nos. No serviço de Deus não deve haver tarefa feita a meio. Comentário Bíblico Adventista, vol. 6, pág. 1212, referente 1Coríntios 6:19-20.
Sempre que o coração é purificado do pecado, Cristo é colocado no trono uma vez ocupado pela condescendência própria e pelo amor aos tesouros terrenos. Vê-se a imagem de Cristo na expressão do rosto. A obra de santificação é levada avante na alma. É banido o egoísmo. Vê-se o aparecimento do novo homem, que, segundo Cristo, é criado em justiça e verdadeira santidade. Conselhos Sobre Mordomia, págs. 27 e 28.
“E todos nós, com o rosto desvendado, contemplando, como por espelho, a glória do Senhor, somos transformados, de glória em glória, na Sua própria imagem, como pelo Senhor, o Espírito” (2Coríntios 3:18). Contemplar a Cristo significa estudar a Sua vida como mostrada em Sua Palavra. Devemos cavar em busca da verdade como a tesouro escondido. Devemos fixar os olhos em Cristo. Quando O tomamos como Salvador pessoal temos ousadia para chegar até o trono da graça. Pela contemplação somos mudados, moralmente assemelhados com Aquele que é perfeito no caráter. Recebendo Sua justiça imputada, mediante o poder transformador do Espírito Santo, tornamo-nos semelhantes a Ele. A imagem de Cristo é apreciada, e cativa todo o ser. Comentário Bíblico Adventista, vol. 6, pág. 1223, referente 2Coríntios 3:18.
O progresso ascendente da alma indica que Cristo mantém o governo do coração. Esse coração pelo qual Ele difunde Sua paz e alegria, e os benditos frutos do amor, torna-se Seu templo e Seu trono. “Vós sereis Meus amigos”, disse Jesus, “se fizerdes o que Eu vos mando” (João 15:14). Testemunhos Para a Igreja, vol. 5, pág. 553.
Dai a Deus a mais preciosa oferta que vos é possível oferecer; dai-Lhe o coração. The Youth’s Instructor, 30 de junho de 1892.
Fonte: https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/26/um-trono-em-cada-coracao/

segunda-feira, 27 de março de 2017

PARA SUA MEMÓRIA

Em verdade vos digo que, em todas as partes do mundo onde este evangelho for pregado, também o que ela fez será contado para sua memória.
Marcos 14:9
  
E rogou-lhe um dos fariseus que comesse com ele; e, entrando em casa do fariseu, assentou-se à mesa.
E eis que uma mulher da cidade, uma pecadora, sabendo que ele estava à mesa em casa do fariseu, levou um vaso de alabastro com ungüento;
E, estando por detrás, aos seus pés, chorando, começou a regar-lhe os pés com lágrimas, e enxugava-lhos com os cabelos da sua cabeça; e beijava-lhe os pés, e ungia-lhos com o ungüento.
Quando isto viu o fariseu que o tinha convidado, falava consigo, dizendo: Se este fora profeta, bem saberia quem e qual é a mulher que lhe tocou, pois é uma pecadora.
E respondendo, Jesus disse-lhe: Simão, uma coisa tenho a dizer-te. E ele disse: Dize-a, Mestre.
Um certo credor tinha dois devedores: um devia-lhe quinhentos dinheiros, e outro cinqüenta.
E, não tendo eles com que pagar, perdoou-lhes a ambos. Dize, pois, qual deles o amará mais?
E Simão, respondendo, disse: Tenho para mim que é aquele a quem mais perdoou. E ele lhe disse: Julgaste bem.
E, voltando-se para a mulher, disse a Simão: Vês tu esta mulher? Entrei em tua casa, e não me deste água para os pés; mas esta regou-me os pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos de sua cabeça.
Não me deste ósculo, mas esta, desde que entrou, não tem cessado de me beijar os pés.
Não me ungiste a cabeça com óleo, mas esta ungiu-me os pés com ungüento.
Por isso te digo que os seus muitos pecados lhe são perdoados, porque muito amou; mas aquele a quem pouco é perdoado pouco ama.
E disse-lhe a ela: Os teus pecados te são perdoados.
E os que estavam à mesa começaram a dizer entre si: Quem é este, que até perdoa pecados?
E disse à mulher: A tua fé te salvou; vai-te em paz.

domingo, 26 de março de 2017

UMA PALAVRA AOS JOVENS

Como pode o jovem manter pura a sua conduta? Vivendo de acordo com a tua palavra. Salmos 119:9

Deus se preocupa com os jovens e os valoriza. Há na Bíblia diversos conselhos para quem está nessa faixa de idade. As cartas de Paulo a Timóteo, jovem que integrava o grupo de Paulo, possuem trechos como: “Ninguém o despreze pelo fato de você ser jovem, mas seja um exemplo para os fiéis na palavra, no procedimento, no amor, na fé e na pureza” (1 Tim 4.12).
Como seria bom se todos rapazes e moças seguissem esses conselhos, não é mesmo? Quanto dor de cabeça seria evitada!
Se você está no vigor da juventude e sente vivacidade pujante nas veias, siga as orientações da Palavra de Deus. Desse modo, colherá ótimos dividendos na vida e desfrutará de uma satisfação indescritível e sobrenatural. “Jovens, eu lhe escrevi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno” (1 Jo 2:14).
A Palavra de Deus permanece em você, jovem?

Senhor, quero que o conhecimento de tua Palavra mantenha pura a minha conduta e me faça ter plenitude de vida. Que eu observe os teus preceitos para viver teus planos maravilhosos.


Fonte: Bom Dia! 365 mensagens com Bianca Toledo – 23 de março.

sexta-feira, 24 de março de 2017

ELE NOS DESPERTA DA MORTE ESPIRITUAL

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

Podemos resumir a obra do Espírito Santo dizendo que Ele atua harmoniosamente com o Pai e o Filho para nos salvar. O Espírito de Deus nos desperta da nossa morte espiritual. Ele nos leva a ter consciência da nossa pecaminosidade e abre nossos olhos para o fato de que estamos perdidos. Ele desperta em nós o desejo de mudança e nos leva a Jesus Cristo, o único que pode satisfazer as necessidades mais íntimas do nosso ser. O Espírito nos dá a certeza da salvação, pois sempre nos mostra Jesus e o que Ele fez por nós. Ele nos molda para que sejamos mais semelhantes a Cristo. Ele nos mantém fiéis em nossa caminhada com Deus. Habilita-nos a fazer a vontade de Deus e a nos envolvermos efetivamente na missão. Ele gera a Palavra de Deus escrita, nosso guia seguro e a norma para nossa vida e doutrina cristãs. Onde estaríamos sem o Espírito Santo? O que poderíamos fazer sem Ele? Seríamos miseráveis e estaríamos perdidos. Nada poderíamos fazer para dar glória e honra a Deus. Graças a Jesus por ter prometido e enviado Seu Espírito! “O Espírito Santo era o mais elevado dos dons que Ele podia solicitar do Pai para a exaltação de Seu povo” (Ellen G. White, E Recebereis Poder [MM 1999], p. 24).

Fonte/Base: http://www.escolasabatinaonline.com.br/estudo-adicional-67/

quinta-feira, 23 de março de 2017

O ESPÍRITO SANTO E A ESPERANÇA

Ora o Deus de esperança vos encha de todo o gozo e paz em crença, para que abundeis em esperança pela virtude do Espírito Santo.
Romanos 15:13

Leia Romanos 5:4, 5; 15:13 e 1 Coríntios 13:13. Qual é a relação entre o amor e a esperança? Como o Espírito Santo atua para nos dar amor e esperança?
O Espírito Santo é Aquele que derrama o amor de Deus em nosso coração. Ele nos liga a Deus e faz com que o amor do Pai habite em nós. O amor imutável de Deus é a razão e o fundamento da nossa esperança. Sem amor, não haveria esperança. Só o amor gera esperança. Visto que o amor de Deus está associado à Sua fidelidade, temos a maravilhosa esperança de que Ele virá novamente e nos levará ao lar, onde Ele está.
Leia o Salmo 31:24. Que efeitos a esperança tem sobre nós?
A esperança inspira. Ela renova nossas forças; faz-nos cantar e ser alegres. Ela é essencial para a vida. Se não temos esperança, qual é o propósito da nossa vida?
Ter esperança, no entanto, é diferente de ser otimista. O otimista pensa que tudo vai melhorar: o tempo, a economia, as notas escolares, as finanças, etc. A esperança não é otimismo cego. Ao contrário está fundamentada na fidelidade a Deus e nas promessas que Ele fez no passado. A esperança nos faz acreditar que Deus vai cumprir o que disse, pois Ele é fiel e verdadeiro. O Senhor provou que é digno de confiança. Nosso Rei não Se abala. Sua imutabilidade e verdade são o fundamento da nossa esperança.
É também evidente que o fundamento da nossa esperança está em Jesus na cruz. Quando olhamos para a cruz, podemos ver, da maneira mais poderosa possível, a realidade do amor de Deus por nós. A morte de Jesus na cruz, pelos nossos pecados, revela de maneira incomparável, a nós e ao universo, o verdadeiro caráter do nosso Deus. Portanto, como seres caídos e temporais num vasto e grande cosmos, podemos encontrar esperança, não em nós mesmos, nem em “grandes” coisas que realizamos, mas em nosso Deus, que Se revelou a nós na cruz.
A esperança do advento está fundamentada nas fiéis promessas de Deus. Como essa esperança influencia nossa vida? Como podemos desenvolver um estilo de vida que reflita esperança em vez de desespero?

Fonte/Base: http://www.escolasabatinaonline.com.br/o-espirito-santo-e-a-esperanca/

quarta-feira, 22 de março de 2017

ÁGUA VIVA, PURIFICADORA, REFRIGERANTE E REVIGORADORA

O Deus, tu és o meu Deus, de madrugada te buscarei; a minha alma tem sede de ti; a minha carne te deseja muito em uma terra seca e cansada, onde não há água; Salmos 63:1

Hoje, 22 de março, é o dia Mundial da Água. No Brasil existem Instituições como a ANA (Agência Nacional de Águas) e em alguns municípios contam com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) que gerenciam os recursos hídricos e que vez ou outra fornecem dicas de como utilizar a água sem desperdiçá-la. São iniciativas interessantes que buscam conscientizar a população sobre o uso racional da água, pois ela é reconhecida, por uma maioria esmagadora das pessoas como fonte da vida.
A escritora Ellen G. White no livro O Desejado de Todas as Nações na página 120 escreveu: “No oriente, a água era chamada “o dom de Deus”. Dar de beber a um sedento viajante era considerado tão sagrado dever, que os árabes do deserto se desviariam do caminho a fim de o cumprir”.
Reconhecemos a importância e o valor da água para a nossa existência e sobrevivência nesta vida. Mas, gostaríamos de falar um pouco da Fonte da Água da Vida – JESUS CRISTO, que em certa vez em Samaria teve um diálogo incomum com uma mulher samaritana que tinha ido a um poço pegar água. E ali que Jesus ofereceu aquela mulher água viva, dizendo: “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede; pelo contrário, a água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna”. A mulher, sem titubear, respondeu-lhe: “Senhor, dá-me dessa água para que eu não mais tenha sede, nem precise vir aqui buscá-la” (São João 4:14 e 15).
Em O Desejado de Todas as Nações na página 121 Ellen White acrescenta: “Aquele que busca matar a sede nas fontes deste mundo, beberá apenas para tornar a ter sede. Por toda parte estão os homens descontentes. Anseiam qualquer coisa que lhes supra a necessidade espiritual. Unicamente Um lhes pode satisfazer essa necessidade. O que o mundo necessita é de Cristo, “o Desejado de Todas as Nações”. A divina graça que só Ele pode comunicar, é uma água viva, purificadora, refrigerante e revigoradora”.
É lamentável que Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo que é a Fonte da Água da Vida é trocado por outras fontes e por cisternas rotas que não retém as águas.  
Em certa ocasião Jesus Cristo estava em uma festa religiosa Judaica chamada dos Tabernáculos, quando exclamou: “Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva” (são João 7:37 e 38). Entretanto, muitos passam por esta vida na sequidão espiritual, não conseguem saciar sua sede em Cristo.
Amigo (a), vem pra Jesus, e sacia a tua sede. Ouça este convite: “O Espírito e a noiva dizem: Vem! Aquele que ouve, diga: Vem! Aquele que tem sede venha, e quem quiser receba de graça a ÁGUA DA VIDA” (Apocalipse 22:17).   


JCML

terça-feira, 21 de março de 2017

NECESSIDADE DE JUSTIÇA

E, quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo. João 16:8

Em João 16:8, Jesus afirmou que o Espírito Santo convencerá o mundo, não apenas do pecado, mas também da justiça. Em outras palavras, o mundo, que não conhece a natureza do pecado, também não sabe o que é a verdadeira justiça.
As pessoas não convertidas imaginam que a moralidade exterior seja suficiente. Elas não desejam a justiça de Deus, mas a sua própria; querem a justiça proveniente de suas ações externas, como a obediência à lei de Deus. Porém, nossa observância da lei jamais poderá nos justificar diante dEle.
Em Isaías 64:6, o profeta descreveu como “trapo da imundícia” todos os atos de justiça própria das pessoas de sua época. Até mesmo nossa melhor justiça própria, motivada pela religião, é, na verdade, o oposto: injustiça.
No entanto, a justiça de Jesus nos é suficiente. Ela atende todas as exigências da lei de Deus. Ela conta com o Pai. Podemos reivindicá-la unicamente pela fé em Jesus Cristo.
Leia Romanos 5:10 e Hebreus 4:15, 16. Como nossa justiça está relacionada ao ministério de Cristo hoje, na presença do Pai no Céu?
A justiça exigida pela lei é cumprida na vida perfeita de Jesus. Ele morreu em nosso favor. Embora rejeitado por aqueles que O condenaram à morte, Cristo foi recebido pelo Pai no Céu. Por meio da ressurreição, Deus, o Pai, colocou o selo de Sua aprovação sobre a vida e a obra redentora de Cristo. Hoje, Ele vive para interceder por nós (Hb 4:15, 16), empregando os méritos de Sua morte em nosso favor, pois não temos a justiça necessária para a salvação.
Portanto, podemos viver porque Ele vive em nós. “Estou crucificado com Cristo; logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a Si mesmo Se entregou por mim” (Gl 2:20). Quando Jesus vive em nós, andamos no Espírito (Rm 8:4) e recebemos nova vida espiritual por meio do poder do Espírito de Deus (compare com Gl 3:2-5; 5:16, 18).
A ascensão de Jesus para o Pai justificou Sua presença entre nós por meio do Espírito. Habilitados pelo Espírito Santo, Seus discípulos vivem cada vez mais em conformidade com Ele.
Você já percebeu que suas tentativas de se tornar justo são realmente imundas? O que isso lhe ensina sobre sua necessidade da justiça de Cristo?

Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/necessidade-de-justica/

segunda-feira, 20 de março de 2017

VONTADE

Seja feita tua vontade. Mateus 6:10, ARC
Grandes investidores financeiros dificilmente tomam decisões sobre onde vão colocar seu dinheiro antes de consultar analistas de mercado. Sem uma con­sultoria assim, é arriscado saber se o investimento vai, de fato, render o que se espe­ra. Se isso é importante para as finanças, imagine para a vida eterna.
Deus conhece com exatidão todas as coisas, inclusive o futuro. Para que seja­mos felizes, Ele deseja que nos submetamos à sua vontade. Fazer o que Deus quer é ter a certeza de que as coisas vão acabar bem. Porém, ele não nos trata como marionetes. Nós fomos criados com o livre-arbítrio, e o Senhor respeita as escolhas que fazemos.
Na oração-modelo, Jesus ora para que, na Terra, a vontade de Deus seja seguida assim como ocorre no Céu. Depois da entrada do pecado, a humanidade se tornou rebelde e naturalmente contrária a Deus. No entanto, os anjos se alegram em fa­zer a vontade do Pai, pois sabem que, se as coisas acontecem como Deus planeja, o resultado é bênção e felicidade.
O cristão às vezes parece tatear no escuro sem saber exatamente o que fazer. À medida que a humanidade se aprofunda na maldade, vai ficando ainda mais di­fícil saber o que Deus pensa sobre as coisas. Há um abismo entre a vontade natural do ser humano e a vontade divina.
Para não errarmos, o apóstolo Paulo aconselha: "Não vivam como vivem as pes­soas deste mundo, mas deixem que Deus os transforme por meio de uma completa mudança da mente de vocês. Assim vocês conhecerão a vontade de Deus, isto é, aqui­lo que é bom, perfeito e agradável a ele" (Romanos 12:2). Quando escolhemos viver com base no padrão das Escrituras, abrimos nossa mente para a dimensão celestial, conseguimos perceber as intenções de Deus e entendemos a lógica do que Ele pede.
Devemos sempre confiar na bondosa e sábia vontade de Deus, pois, como dis­se Ellen White, Ele "não conduz jamais seus filhos de maneira diferente da que eles escolheriam se pudessem ver o fim desde o princípio, e discernir a glória do propó­sito que estão realizando como seus colaboradores" (A Ciência do Bom Viver, p. 479).
Faça uma consultoria com Deus para tudo na vida e, assim, você pode estar seguro de que seus "investimentos" para a vida eterna renderão mais do que o esperado.
Fonte: http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#20.html

sexta-feira, 17 de março de 2017

A BLASFÊMIA CONTRA O ESPÍRITO SANTO



Eu asseguro que todos os pecados e blasfêmias dos homens lhes serão perdoados,
mas quem blasfemar contra o Espírito Santo nunca terá perdão: é culpado de pecado eterno". Marcos 3:28 e 29.

Talvez nenhum outro pecado tenha causado maior incerteza e angústia entre os cristãos e sido mais mal compreendido do que a blasfêmia contra o Espírito Santo. Alguns pensam que Jesus tinha em mente alguns pecados específicos particularmente graves. Ainda que alguns pecados tenham consequências mais drásticas do que outros, é bom lembrar que todos os pecados são abomináveis para Deus. Mas então, o que Jesus quis dizer quando falou sobre o pecado imperdoável?
Na verdade, nenhum desses textos afirma que esse pecado não possa ser perdoado, mas que ele não será perdoado. Vamos recapitular: a obra do Espírito Santo é levar os pecadores a ter consciência de seu pecado e despertar neles o desejo de aceitar Jesus, o único que perdoa o pecado. A blasfêmia contra o Espírito Santo, portanto, deve ser entendida como a rejeição deliberada e persistente da obra salvadora de Jesus. Ela ocorre quando alguém, de maneira intencional e obstinada, resiste ao testemunho do Espírito sobre Cristo, Sua salvação e Sua graça.
Jesus não está falando de alguém que profere algumas palavras caluniosas. A blasfêmia contra o Espírito Santo é cometida apenas no contexto de uma postura persistente de incredulidade e de hostilidade aberta para com Jesus. A blasfêmia contra o Espírito não se dá em um único episódio; é um decidido estilo de vida.
“Em vez de aceitar a evidência a eles oferecida e reconhecer, nas obras de Cristo, o dom do Céu, se apegaram aos seus propósitos pecaminosos, e disseram: Ele realizou esta obra maravilhosa por meio do diabo. Esse foi o pecado contra o Espírito Santo” (Ellen G. White, Loma Linda Messages, p. 156).
Quando o ser humano está em obstinada oposição a Deus e, portanto, conscientemente se recusa a dar a Jesus o que Lhe é devido, seu coração se torna endurecido e ele não reconhece a verdade do testemunho do Espírito Santo sobre o sacrifício salvador de Deus em Jesus Cristo. Esse pecado está além da possibilidade de perdão, não porque Deus seja impotente ou não esteja disposto a perdoar, mas porque a pessoa não é capaz de reconhecer seu pecado. Portanto, ela não aceita o perdão de Jesus. É evidente que essa postura tem consequências eternas.
Como podemos ter a certeza de que, independentemente do que dizemos de nós mesmos, não estamos vivendo em oposição a Deus nem resistindo ao Espírito Santo? (Veja, por exemplo, 1Jo 5:3 e Rm 8:14).
Fonte: http://www.escolasabatinaonline.com.br/a-blasfemia-contra-o-espirito-santo/

quinta-feira, 16 de março de 2017

ETIQUETA

Portanto orem assim... Mateus 6:9
Descuidar na etiqueta diante da monarquia pode gerar situações constran­gedoras. Foi o que aconteceu com o piloto inglês Lewis Hamilton, em 2009, quando foi condecorado pela rainha Elisabeth. O protocolo diz que a rainha sempre começa a conversa com a pessoa que está do seu lado direito. Só depois de servido o jantar, a anfitriã se dirige a quem está ao seu lado esquerdo. Sem saber disso, Ha­milton, sentado à esquerda da rainha, foi corrigido por ela, que o mandou conversar com a pessoa que estivesse à sua direita e só depois com ela.
Embora seja o soberano do universo, Deus não espera que sejamos formais em nosso diálogo com Ele. Porém, com o "Pai nosso", Jesus nos ensina que a oração tem algumas características básicas.
Em primeiro lugar, devemos dirigir nossa prece a Deus, o Pai. Ao nos aproximar­mos dele, é preciso ter em mente toda a sua soberania e, de nossos lábios, deve fluir louvor e adoração por tudo o que Ele representa. Sem usar de repetições des­necessárias, é preciso iniciar nossa conversa com o rei do universo com glorificação ao nome dele.
Com o coração cheio de humildade e reverência pela grandeza de Deus, po­demos, então, apresentar os pedidos, que devem manifestar nossas necessidades. Deus sabe do que precisamos, mas Ele quer que nos aproximemos dele com fé e expressemos nossas petições.
No "Pai nosso", Jesus nos ensina a apresentar diante de Deus tanto necessidades espirituais quanto materiais. Ele disse primeiro "santificado seja o teu nome" e "venha o teu reino" (necessidades espirituais) e só depois o "pão nosso de cada dia dá-nos hoje" (necessidade material). A ordem em que aparecem os pedidos na oração-modelo revela qual deve ser a prioridade da vida. Com a expressão "faça-se a sua von­tade assim na Terra como no Céu" (ARA), o Senhor ensinou que podemos pedir, mas precisamos confiar que Deus sempre sabe o que é melhor. Ao orarmos em nome de Jesus, podemos ficar tranquilos, pois Deus, o Pai, vai nos dar o que daria a seu Filho.
O "protocolo" da oração é simples: reconheça a grandeza de Deus, glorifique o nome dele, peça de acordo com a vontade dele e confie na misericórdia divina. Fique tranquilo, pois o rei do universo fala ao mesmo tempo com quem está à direita e à esquerda.
Fonte:http://iasdcolonial.org.br/inspiracao-juvenil/mensal#16.html

quarta-feira, 15 de março de 2017

MÃE ESCRAVA

Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele. Provérbios 22:6.
Joquebede era mulher e escrava. Sua porção na vida era humilde e seus encargos pesados. Mas, com exceção de Maria de Nazaré, por intermédio de nenhuma outra mulher recebeu o mundo maior bênção. Sabendo que seu filho logo deveria sair de sob seus cuidados, para passar aos daqueles que não conheciam a Deus, da maneira mais fervorosa se esforçou ela por unir a sua alma ao Céu. Educação, pág. 61.
Esforçou-se por embeber seu espírito com o temor de Deus e com o amor à verdade e justiça, e fervorosamente orava para que ele pudesse preservar-se de toda a influência corruptora. Mostrou-lhe a loucura e o pecado da idolatria, e cedo o ensinou a curvar-se e a orar ao Deus vivo, que unicamente poderia ouvi-lo e auxiliá-lo em toda a emergência.
Ela conservou consigo o rapaz tanto quanto pôde; foi, porém, obrigada a entregá-lo quando ele teve aproximadamente doze anos. Foi levado de sua humilde choupana ao palácio real, para a filha de Faraó, e se tornou seu filho. Contudo, mesmo ali, ele não perdeu as impressões recebidas na infância. As lições aprendidas ao lado de sua mãe, não as esquecia. Eram uma proteção contra o orgulho, a incredulidade e o vício, que cresciam por entre os esplendores da corte.
De que grande alcance em seus resultados foi a influência daquela mãe hebréia, sendo ela entretanto uma exilada e escrava! Toda a vida futura de Moisés, a grande missão que ele cumpriu como chefe de Israel, testificam da importância da obra de uma mãe cristã. Não há outro trabalho que possa igualar a este. Em parte muito grande, a mãe tem nas mãos o destino de seus filhos. Ela trata com mentes e caracteres em desenvolvimento, trabalhando não somente para o tempo, mas para a eternidade. Está a semear sementes que brotarão e frutificarão, quer para o bem quer para o mal. Ela não tem a desenhar formas de beleza na tela, ou esculpi-las no mármore, mas imprimir na alma humana a imagem do divino. …
Que toda mãe sinta serem inapreciáveis os seus momentos; sua obra será provada no dia solene do ajuste de contas. Patriarcas e Profetas, págs. 243 e 244.
https://ligadonavideira.wordpress.com/2012/11/18/mae-escrava/